Hepatite C – Prevenção e Vacina da Hepatite C
A hepatite é uma doença infecciosa que atinge principalmente o fígado, e pode ser classificada em A, B, C, D, E, F, G e citomegalovírus, dependendo do agente causador da infecção.
O tipo C da doença é causado pelo vírus VHC, que pode se manifestar de forma crônica e sem sintômas, ou então de maneira fulminante. Em ambos os casos a doença pode levar a quadros mais graves como cirrose, fibrose hepática, e mesmo câncer de fígado.
Estima-se que atualmente no Brasil haja em torno de 3 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C. No mundo todo, o número de infectados atinge cerca de 170 milhões.
Como se contrai Hepatite C
A infecção pelo vírus VHC acontece principalmente por contato sanguíneo, como uso de seringas compartilhadas e não-esterilizadas, assim como outros materiais médicos sem higienização adequada.
O paciente também pode contrair a doença por transfusão de sangue não testado. Outras fromas de contágio são relações sexuais e o chamado contágio vertical, por exemplo da mãe para o filho durante o parto.
Sintomas e diagnóstico da doença
A forma crônica da hepatite C costuma ser assintomática, ou seja, o paciente não percebe nenhum sinal da infecção. Já a força aguda pode causar sintomas como mal-estar, enjoos, vômito, icterícia (pele amarelada) e dores musculares. Boa parte dos pacientes só apresenta sinais quando a infecção já está em estado avançado, com risco de cirrose ou mesmo câncer no fígado.
Apesar de não se manifestar nos estágios iniciais, a hepatite C é relativamente fácil de ser diagnosticada. O médico pode pedir exames de sangue para buscar a presença de anticorpos específicos contra o vírus VHC, mas é possível a doença ser descoberta por acaso, em exames de rotina ou durante a investigação de algum outro problema.
Grupos de risco e prevenção da hepatite C
Entre os grupos de risco que devem realizar exames periódicos para essa forma de hepatite estão os usuários de drogas injetáveis, e pessoas que receberam transfusões de sangue anteriores ao ano de 1993, pois foi a partir daí que os bancos de sangue passaram a testar os doadores para hepatite C. Pessoas que já tiveram essa ou outra forma da doença também não podem ser doadoras.
Para evitar o contágio, as medidas são simples. Pacientes que já tenham a doença devem evitar bebidas alcoólicas para não agravar o quadro. É importante o uso de seringas e outros materiais descartáveis ou devidamente esterilizados para coleta de sangue ou outros procedimentos médicos. para as mulheres é recomendável levar seus próprios materiais à manicure, e que realizem exames para detectar a hepatite C caso planejem engravidar ou já estejam grávidas.
Tratamentos e vacinas contra hepatite
O vírus VHC causa infecção crônica em cerca de 50% a 80% dos pacientes, e os tratamentos atuais atingem entre 40% e 80% de sucesso, dependendo de em que estágio a doença é diagnosticada. Para quem já tem a doença, é importante estar com as vacinas para hepatite A e B em dia. Pacientes que tenham desenvolvido cirrose devem fazer ecografias periódicas para monitorar a possibilidade de câncer hepático. Ainda não existe vacina para hepatite C.
A as medicações mais comuns no tratamento da doença são o Interferon – um antiviral produzido no próprio organismo para combater VHC, associado à ribavirina, também um antiviral. O tempo de tratamento pode ser de seis meses a um ano dependendo das características do vírus. A cura completa é determinada pela ausência do VHC no organismo seis meses após o fim do tratamento. As chances de cura variam entre 40% e 60% dos casos, dependendo do tipo de agente causador da infecção.