Leucemia Mielóide

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Leucemia Mielóide

Leucemia Mielóide

Existem quatro tipos de leucemia mais comuns, a leucemia mielóide aguda, a leucemia mielóide crônica, a leucemia linfóide crônica e a leucemia linfóide aguda. A principal diferença entre elas é que as crônicas demoram mais para evoluir e geralmente não exigem um tratamento tão agressivo, podendo levar anos para apresentar os primeiros sintomas e até lá pode ser que o indivíduo juntamente de um profissional da medicina já tenham diagnosticado sua existência.

A leucemia linfóide aguda ocorre principalmente entre crianças, jovens ou então idosos acima de sessenta e cinco anos. A taxa de sobrevivência em cinco anos é de oitenta e cinco por cento para jovens e cinqüenta por cento em idosos. O tratamento envolve a prevenção de propagação da doença para locais onde pode haver contato com o restante do corpo, como é o caso do sistema nervoso central, além do controle das células cancerígenas no local de origem.

A leucemia linfóide crônica afeta principalmente homens acima dos cinqüenta e cinco anos (raramente aparece em crianças, embora haja uma porcentagem de jovens afetados). A taxa de sobrevivência após cinco anos do surgimento da doença é cerca de setenta e cinco por cento, sendo que não há tratamento, pois é uma doença incurável. A leucemia mielóide crônica ocorre principalmente em adultos e há uma taxa de sobrevivência de noventa por cento, enquanto que a leucemia mielóide aguda é provavelmente a mais grave de todas, com uma taxa de sobrevivência de quarenta por cento após cinco anos. Também é mais comum em homens do que mulheres.

Mais informações

– Mielóide crônica: há um encurtamento do cromossomo vinte e dois, sendo que é muito mais comum em pessoas adultas acima dos cinqüenta anos. Quando se faz presente em crianças e jovens, é extremamente rápida e agressiva. A estimativa é que duas a cada cem mil pessoas tenham a doença, sendo que ela representa quase vinte por cento de todos os casos de leucemia no Ocidente. A suspeita da doença pode ser confirmada através do aumento dos granulócitos, em exames como hemograma, mielograma, entre outros complementares. O tratamento utiliza um remédio chamado Imatinib.

– Mielóide aguda: nesse caso, há uma produção excessiva dos blastos (células ainda não desenvolvidas completamente, que não realizam sua função e ainda se acumulam na medula óssea). Além disso, essas células impedem o desenvolvimento das que estão saudáveis. Ocorre geralmente entre os idosos e é responsável por pouco mais de um por cento de todas as mortes por câncer (dados dos Estados Unidos). A principal característica desse tipo de leucemia, além da queda de glóbulos vermelhos e plaquetas, é sua rápida expansão – podendo ser fatal em questão de semanas ou meses.

O tratamento envolve naturalmente a quimioterapia, para tentar fazer com que o nível de células saudáveis volte ao normal. As fases de tratamento incluem a terapia de indução e a terapia de pós remissão. Algumas das consequências dessas fases incluem fraqueza temporária, calafrios, falta de apetite, vômito, entre outras.

Como os sintomas iniciais da doença não são preocupantes e podem se disfarçara como pequenas infecções, viroses, gripe e afins, sempre se recomenda procurar um médico antes de iniciar qualquer tipo de auto medicação.

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Existem dois tipos de mieloide: a crônica e a agudaExistem dois tipos de mielóide: a crônica e a aguda
O tratamento envolve quimioterapiaO tratamento envolve quimioterapia

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