Apendicite Crônica

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Apendicite Crônica

Apendicite Crônica

Sobre a Apendicite Crônica

O apêndice é um prolongamento do ceco, que faz a ligação entre os intestinos grosso e delgado. Ele parece com uma bexiga vazia, também sendo relacionado com a forma de um verme. O apêndice pode inflamar o que gera a apendicite. Se não tratado rapidamente, ele pode se romper e colocar em risco a vida do indivíduo.

Sintomas da Apendicite

A apendicite é mais comum em adolescentes, mas pode ocorrer em pessoas mais velhas. Os sintomas da apendicite são dores no abdômen, perda de apetite, náusea, vômito, febre baixa, inchaço abdominal, diarréia e incapacidade de passar gases. No entanto, nem todas as pessoas apresentam todos os sintomas, o mais comum deles é a dor no abdômen.

Tratamento e Complicações

Quando há a inflamação do apêndice, o único tratamento existente é a remoção do mesmo, salvo raras exceções. No caso da apendicite crônica, o indivíduo sofre com várias crises de apendicite subagudas, o que ocasionam inflamações contínuas, que desinflamam rapidamente. Desta forma é difícil conseguir diagnosticar o problema.

A cirurgia é simples e a recuperação também ocorre de forma bastante tranqüila. Na maioria dos casos o paciente pode levar uma vida normal após a cirurgia, sem precisa se adaptar a dietas especiais ou mudar sua rotina.

Contudo, se o diagnóstico não for feito rapidamente, pode ocorrer o rompimento do apêndice, o que gera complicações para o paciente. O apêndice serve como reservatório de bactérias e também participa na produção de anticorpos. Quando ele rompe, toda essa matéria vaza do intestino para a corrente sanguínea.

Isso quer dizer que toda a secreção que estava contida no apêndice agora circula pelo organismo do indivíduo. As bactérias presentes nesses excrementos são prejudiciais ao corpo da pessoa, pois infeccionam os órgãos fazendo com que eles parem de funcionar. Quando isso acontece, o paciente pode ter falência múltipla dos órgãos e vir a falecer.

No entanto, esses são casos raros. Cerca de 7% da população sofre com a apendicite em algum momento de sua vida e depois de removê-lo segue uma vida normal. Mas é sempre bom ficar atento aos sintomas e procurar um médico assim que identificar as dores características.

 

apendicite supurada

Apendicite supurada

Apesar de toda a evolução da Medicina, o apêndice ainda é um órgão pouco compreendido de nossos corpos. Constituído por uma pequena extensão em forma de tubo, no início do intestino, o apêndice possui bactérias que agem como anticorpos em nosso organismo. Mas isso só foi descoberto no final de 2009.

Antigamente era comum que, em qualquer procedimento cirúrgico, de diferentes naturezas, o paciente “aproveitasse” para retirar o apêndice. Isso acontecia para prevenir futuras inflamações, ou apendicites. Hoje essa prática não está mais em uso, pois estudos recentes acreditam que ele é um importante componente do sistema imunológico humano.

A apendicite

Entretanto, algumas vezes o apêndice realmente inflama e precisa ser retirado. Diagnosticar uma apendicite é muito difícil, pois os sintomas costumam aparecer de maneira isolada. Quando eles surgem em conjunto, geralmente a inflamação já está em estágio avançado, com risco de supuração.

Os sintomas da apendicite são dor difusa e contínua no abdômen, próxima ao umbigo; sensibilidade no ventre, geralmente com contração dos músculos; náusea, vômito, febre baixa e falta de apetite.

Supuração

Às vezes, mesmo que os exames não sejam conclusivos, o médico pode recomendar a retirada do apêndice. Isto porque a supuração, ou rompimento do abdômen, pode ser muito perigosa. Quando se rompe, o abdômen espalha sua infecção para outros órgãos e para o sangue.

Os casos de morte são raros, mas podem acontecer. Por isso os médicos alertam que a apendicite é uma emergência, e deve ser tratada como tal. Na maioria dos casos em que há supuração, o paciente precisa de antibióticos e de uma internação longa.

Como evitar a supuração

Exames de sangue e de urina podem indicar apendicite, mas não são conclusivos. A apendicite pode ser diagnosticada através de tomografia computadorizada. Entretanto, este procedimento é desaconselhável em gestantes e crianças, devido à exposição à radiação. Nestes casos, o ideal é a utilização de ultra-sonografia, menos eficaz, mas segura.

Se for diagnosticada a apendicite, o único tratamento possível é a retirada do apêndice. O procedimento atual é bem rápido. Se a apendicite for diagnosticada em seu estágio inicial, o paciente pode receber alta no dia seguinte à operação.

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