Material escolar
Alunos de qualquer idade devem fazer a compra do material escolar para voltar às aulas no começo do mês de fevereiro. Para isso, é necessário que os pais sigam alguns protocolos para facilitar esse processo, o que inclui: pegar a listagem na instituição escolar, analisar com rigor os itens exigidos (caso haja alguma coisa que você possui em casa, não é necessário comprar, além disso, alguns itens não podem ser exigidos pela escola – como é o caso do papel higiênico, por exemplo – pois já são cobrados através da mensalidade).
Na maioria dos casos, as listas mais longas são para os alunos das séries iniciais, pelo alto número de atividades artísticas, que exigem a criação e o artesanato de diferentes tipos de práticas de aprendizagem.
Depois dessa análise, os pais evoluem para mais um passo: a de comparar os preços. No caso de livros (vendidos em livrarias e às vezes até nas escolas), os valores geralmente são tabelados, a não ser que você compre livros usados. Os usados podem ser uma boa opção para quem precisa economizar, entretanto devem ser estudados com cautela, para não prejudicar o aprendizado do aluno (como anotações que distraem, respostas para perguntas que afetam os estudos, etc.). Além dos livros, algumas séries ou instituições exigem o uso de apostilas – nesse caso, aplicam-se as mesmas regras dos livros, embora a maioria das escolas não aceitem o uso de apostilas usadas.
Posteriormente a isso, já é possível sair para as ruas e visitar diferentes papelarias para comprar o básico (cujo o valor não muda), como é o caso de lapiseiras, canetas, borrachas, lápis, cadernos, cadernos especiais (como os quadriculados), capas, lápis de cor, giz de cera, tintas guache, massinha, cola, tesoura, fita durex, entre vários outros itens que as escolas geralmente incluem nessa lista. Naturalmente, aqui se recomenda o bom senso para evitar o consumo exagerado: se o aluno ainda tem a lapiseira do ano passado, não precisa de outra nova. Isso vale para todas as outras compras. Outro item que é caro e não precisa de troca anual é a mochila escolar – o ensinamento de manter esses objetos em boa condição também pode ser uma lição sobre economia doméstica, administração básica do dinheiro e afeta positivamente a consciência de consumo responsável do seu filho, além do seu bolso.
Preparação para volta às aulas
Para as séries mais básicas, é necessário acompanhar as crianças na compra dos materiais, além de todo o processo posterior, como o de etiquetar e encapar livros e cadernos, arrumar a mochila, conversar com o filho sobre a importância da escola, a relevância do aprendizado, etc. É essa convivência e o diálogo sobre a educação que diferencia um aluno que valoriza a escola de outro que nem ao menos presta atenção nas aulas e no conteúdo dado, tampouco estuda para as provas ou faz as tarefas.
Outras ações que os pais podem começar a praticar antes mesmo da volta às aulas e que afetam o rendimento escolar dos filhos incluem: incentivo à leitura (pode até ser começar já nas férias a ler um dos livros que será cobrado no ano letivo), fazer visitas à instituição, promover encontro entre os coleguinhas, entre outros.
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