Guia de Carreiras – Dança

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Nas últimas décadas, o mercado de trabalho para os profissionais de dança tem se mostrado cada vez mais amplo. Alguns exemplos de ramos de atuação são academias de dança, espetáculos, aulas para crianças ou mesmo circos. O mercado tem, também, apresentado oportunidades para aqueles que desejam abrir seu próprio negócio.

Quem deseja atuar no ramo da dança não precisa, necessariamente, de diploma universitário. Segundo Angela Noif, que coordena o curso de dança da Unicamp, o diploma é necessário apenas para aqueles que desejam seguir carreiras especfícias, como professor em universidades. A coordenadora, entretanto, ressalta que o diplona não faz artistas.

Cursos

O Brasil possui cerca de 20 cursos superiores de dança, segundo o MEC (Ministério da Educação). Os cursos são oferecidos nas modalidades de bacharelado e licenciatura. No primeiro, o foco está no aperfeiçoamento técnico dos acadêmicos, além de pesquisa e a possibilidade de se tornar professor de ensino superior. A licenciatura, por sua vez, é obrigatória para quem planeja atuar como professor do ensino fundamental.

Os cursos têm duração média de quatro anos, misturando disciplinas teóricas e práticas. Na teoria são ensinadas noções de anatomia, psicologia e cultura brasileira, enquanto a parte prática se dedica a improvisação, música, coreografia, técnicas de dança e acrobacia.

Licenciatura em Dança

A maior parte dos cursos brasileiros, entretanto, é de licenciatura. Nesta modalidade, além das disciplinas semelhantes às do bacharelado, há também aquelas que habilitam o profissional a trabalhar como professor no ensino fundamental, como gestão em ambientes educativos e fundamentos da ação pedagógica. Para concluir o curso, geralmente o aluno precisa produzir uma monografia ou algum número artístico de dança.

Cada curso de dança tem suas particularidades. Na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), por exemplo, a duração é um pouco maior, de quatro anos e meio. De acordo com Kátia Gualter, que coordena o curso, o foco da graduação na UFRJ está na interpretação e composição. Lá, apenas 15% das disciplinas da graduação são teóricas.

Remuneração

Quem se dedica à dança deve ter a noção de que o mercado dificilmente permite enriquecimento. Assim como em diversas outras carreiras artísticas, os profissionais devem ser muito mais movidos pelo amor à profissão do que pela remuneração. Contudo, de acordo com Loudes Braga, presidente do SPDRJ (Sindicato dos Profissionais da Dança no Rio de Janeiro), é possível conquistar uma vida confortável trabalhando com dança.

Lourdes se formou em direito, mas sempre se dedicou à dança. De acordo com ela, uma das grandes mudanças no mercado, atualmente, é o patrocínio de grandes empresas, como Banco do Brasil e Petrobrás. Algumas companhias artísticas também têm buscado maior profissionalização, o que inclui a remuneração fixa aos profissionais.

Nas companhias de dança, os salários médios são de R$3 mil. Contudo, na maioria das vezes, os artistas recebem por espetáculo. A média, neste caso, é a mesma, de R$3 mil mensais. Outro mercado que tem se tornado interessante, de acordo com Lourdes, é a atuação em espetáculos estrangeiros. Alguns circos internacionais, por exemplo, pagam cerca de U$400 semanais, além de oferecer estadia e alimentação.

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