Guia de Carreiras – Biotecnologia

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Sobre Guia de Carreiras – Biotecnologia

Guia de Carreiras – Biotecnologia

Misturando conhecimentos das ciências exatas e biológicas, o setor de biotecnologia oferece um mercado cada vez mais amplo e promissor no Brasil. Quem se forma nesta área pode atuar em setores industriais e agrícolas, além da áreas ligadas ao meio ambiente e à saúde. Neste setor, por exemplo, o biotecnólogo auxilia a desenvolver diagnósticos, produzir remédios, vacinas e hormônios de crescimento. Segundo a Abrabi, mais de 40% das empresas que atuam com biotecnologia estão neste segmento.

Quem trabalha no setor agrícola ajuda a desenvolver técnicas de aumento de qualidade e produtividade dos alimentos, utilizando ou não modificações genéticas. O biotecnólogo também atua, por exemplo, no aumento da resistência das plantas a pragas ou climas adversos. O profissional pode, também, auxiliar na recuperação de solos e tratar resíduos de indústrias, diminuindo o impacto ambiental. Os principais pólos de trabalho para biotecnólogos são Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

O curso

Os cursos de biotecnologia costumam ter ênfases diferentes, variando de instituição para instituição. Na UFRJ, por exemplo, o curso é chamado de Engenharia de Bioprocessos, enquanto na USP é conhecido como Engenharia Bioquímica. Há também as instituições que oferecem o curso de ciências biológicas com ênfase em biotecnologia, como a Univali.

Conteúdos Biotecnologia

Apesar de nomenclaturas e enfoques diferentes, os cursos possuem uma base semelhante. Dentre as disciplinas dos anos iniciais estão química, física, matemática, informática e estatística, além de diversas outras. Nos anos finais do curso, que pode durar quatro ou cinco anos, são aplicadas as disciplinas profissionalizantes, como biotecnologia vegetal, métodos quantitativos em biotecnologia, biossegurança e engenharia bioquímica.

Há também os chamados cursos tecnológicos na área. Nestes casos, entretanto, o foco se dá em gestão e processos de biotecnologia. O bacharel recebe uma carga de conhecimento muito mais ampla, permitindo sua atuação em setores de desenvolvimento e aperfeiçoamento. Contudo, bacharéis e técnicos costumam atuar juntos em projetos, embora aqueles que tenham feito um curso superior recebam, geralmente, uma remuneração maior.

Carreira e remuneração

A remuneração para os profissionais da área também é bastante atraente. Segundo a Abrabi (Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia), o salário inicial varia entre R$2500 e R$4000 para pesquisadores do setor público ou privado. Quem também atua na área do desenvolvimento de produtos costuma ganhar mais.
Por se tratar de um campo profissional relativamente novo, boa parte dos profissionais da biotecnologia não fizeram graduação na área. É comum encontrarmos pessoas atuando no setor que, após concluir uma graduação qualquer, fez pós-graduação em biotecnologia.

Até poucos anos atrás, o setor de biotecnologia não chamava muita atenção. Em 2006, por exemplo, existiam apenas 300 empresas no Brasil neste setor. Contudo, o governo federal passou a dar mais atenção ao setor, investindo cerca de R$25 milhões na área entre 2007 e 2008 – valor três vezes maior do que era investindo anteriormente.
Segundo Alda Lerayer, que fez doutorado em genética, o maior interesse pela biotecnologia começou a surgir devido às vantagens que seus processos trazem para a natureza. Além da menor agressão ao ambiente, os métodos biotecnológicos costumam ser mais produtivos, baratos e saudáveis do que os tradicionais.

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