Greve dos bancários 2012

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Greve dos bancários 2012

Greve dos bancários 2012

A grande maioria dos trabalhadores civis brasileiros possui um sindicato para representar sua classe. Dentre as principais atribuições dos sindicatos está a constante luta por melhores salários e condições de trabalho, como redução de carga horária e acesso a benefícios.

Às vezes, alguns sindicatos possuem também representação política, o que auxilia a classe representada na busca por condições mais dignas. Geralmente, as reivindicações dos trabalhadores são negociadas diretamente com a empresa ou instituição. Entretanto, se o empregador não parece muito disposto a negociar, os trabalhadores têm o direito de entrar em greve, paralisando parcialmente ou totalmente suas atividades.

Bancários

No Brasil, nos últimos anos, tem se tornado comum presenciarmos greves no setor bancário. No final de 2011, por exemplo, os trabalhadores exigiam um aumento salarial 5% acima da inflação. A paralisação atingiu mais de nove mil agências bancárias em todos os estados brasileiros.

Esta greve durou 21 dias. A Federação Nacional dos Bancos convenceu os bancários com um aumento real de 1,5%, além de valorizar o piso salarial da categoria em 12%. Os trabalhadores também conquistaram uma fatia maior na Participação nos Lucros e Resultados.

Os dias de greve não foram descontados da folha salarial. Esta foi a maior greve do setor em 20 anos, o que fez com que os bancos também começassem a repensar planos de carreira, salários e contratação de um número maior de trabalhadores.

Perspectivas para 2012

Os trabalhadores do setor bancário podem se considerar vitoriosos após a última greve geral. As condições de trabalho melhoraram consideravelmente e, embora não tenham conseguido a valorização desejada inicialmente, pode-se dizer que a proposta feita pelos empregadores foi muito interessante.

Portanto, é ainda difícil dizer se haverá uma nova greve do setor em 2012. O sindicato dos bancários ainda não acena com essa possibilidade, mas, caso seja necessário, é possível que uma nova convocação de greve seja realizada.

Greve Bancários 2010

Greve Bancários 2010

Sobre a Greve Bancários 2010

Um impasse está prejudicando milhões de brasileiros. Banqueiros e bancários não chegam a um acordo sobre as reivindicações de reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Devido a isto, começou há alguns dias a greve dos bancários 2010.

Todos os anos é a mesma coisa. Em julho, o Sindicato dos Bancários entrega uma pauta de reivindicações à FENABAN, Federação Nacional dos Bancos. A lista de requisitos é analisada, geralmente não é aceita, há discussões de ambos os lados até que se chegue a um acordo.

Mas neste ano, as condições estão um pouco diferentes. A FENABAN, que representa os banqueiros, não está de acordo com o pedido dos bancários. Eles ameaçaram entrar em greve em todo o país e, depois de muitas assembleias, assumiram o movimento.

O assunto está todos os dias na mídia e demonstra um Sindicato que afirma pedir um reajuste real (ou seja, acima da inflação) e boas condições de trabalho. Por outro lado, a FENABAN ressalta que quer entrar em negociação e que aceita reajustar o salário em mais do que 4,29%, primeira proposta da Federação, que foi recusada pelos bancários por não estar acima do patamar da inflação e assim foi realizada a greve nos bancos.

De qualquer forma, nem Sindicato nem Federação entram em acordo, somente ficam acusando-se mutuamente. Enquanto isso, os clientes precisam apelar para os caixas eletrônicos, internet bankings, centrais de relacionamento e lotéricas. Em algumas cidades do Brasil, o Sindicato propôs um revezamento na abertura das agências, o que foi aceito pela categoria. Nestes casos, todos os dias há algumas agências abertas naquele município.

Por enquanto, estão participando da greve praticamente todos os bancos, sendo que alguns conseguiram liminares judiciais para reabrir as agências. O Sindicato nacional informa que depois do início da paralisação houve a entrega de uma nova pauta para a retomada das discussões com a FENABAN. Os sindicalistas esperam um contato da Federação, o que ainda não aconteceu. Por ora, não há previsão para o término da greve.

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