DLL Comum do Shell do Windows

A Microsoft introduziu o Dynamic-link Library (em português: biblioteca de vínculo dinâmico) ou como é popularmente chamado, DLL, nos sistemas operacionais Windows e OS/2. As extensões OCX (para arquivos que contêm controles ActiveX), DLL ou DRV (drivers de sistemas ligados) fazem parte das bibliotecas, normalmente. Foi devido ao DLL que as versões primárias do Windows puderam rodar em máquinas com pouca memória, tornando o sistema um sucesso de vendas na época.

Funcionamento

A primeira proposta da DLL era organizar e armazenar arquivos no disco rígido de forma que todo o espaço de memória e disco fossem bem utilizados, para que vários aplicativos fossem instalados. Ao contrário de uma biblioteca padrão não- compartilhada, onde são adicionados trechos de códigos aos programas que fazem as chamadas e se dois desses utilizem a mesma rotina, o código precisa ser incluído nos dois, no caso do DLL é bem diferente, pois códigos que vários aplicativos trocam podem ser afastados em uma Dynamic-link Library.

Modularidade

A modularidade é um dos benefícios comuns de bibliotecas compartilhadas, já que é ela que permite que mudanças sejam feitas nos dados ou códigos de uma DLL, que já foi compartilhada por muitos aplicativos, sem afetar ou alterar os aplicativos em si. Assim, a modularidade ajuda na criação de service packs e patches, que são pequenos para programas como o Microsoft Office, o Microsoft Visual Studio e o próprio Microsoft Windows e também auxilia na utilização de interfaces genéricas para plug-ins, permitindo que tanto módulos novos quanto antigos possam ser unidos em aplicativos pré-existentes. Com o ActiveX, a ideia de extensão da sensibilidade dinâmica é aumentada em vários níveis.

Alguns problemas apresentados e soluções

Apesar de todos esses benefícios, o DLL também tem seu ponto negativo, o conhecido ‘Inferno de DLLs’. Esse problema ocorre quando muitos programas entram em conflito ao escolher qual versão de biblioteca utilizar. Caso esse tipo de erro acontecer no seu computador, basta inserir nas pastas dos aplicativos versões diferenciadas de DLL, ao invés de colocá-las em apenas uma pasta. No entanto, se você prefere um método mais rápido e seguro, utilize o framework Microsoft. NET. Em alguns sistemas como o Win32, os arquivos Dynamic-link Library são divididos em seções, assim cada uma tem seu conjunto de características, podendo ser escritos ou somente leitura e não-executável ou executável.

Uma DLL normalmente ocupa um espaço único na memória física, por isso se a memória física ocupada por um código foi solicitada, todo seu conteúdo é despejado na lixeira, após algum tempo ele é recuperado e mandado para o arquivo DLL. Em contrapartida ao código, a seção de dados é privada. No entanto, as restrições de usuários não são aplicadas ao uso de memória DLL compartilhada, por isso pode haver algum erro na segurança do utilizador. Por isso é importante não usar em exagero as seções de um DLL.

DLL Comum: Shell do Windows

Em resumo, os formatos de arquivos DLL são os mesmos dos executáveis para Windows. O DLL Comum no Shell do Windows são DLLs no núcleo do sistema operacional do Windows. Tudo isso nada mais é do que um fornecimento de partes do sistema para os programas que precisam da rapidez de um Dynamic-link Library.