IGPM 2011
O Índice Geral de Preços do Mercado, ou IGPM, é um índice calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) que analisa as variações de preços de produtos e serviços. O cálculo é realizado mensalmente pela instituição.
O IGPM foi criado a partir de pedidos de instituições do setor financeiro na década de 1980. Naquela época, o país passava por períodos de instabilidade econômica, e o governo promovia diversas mudanças nos índices de inflação. O objetivo do IGPM era, então, trazer números mais confiáveis em relação aos preços de produtos e serviços.
Importância do IGPM
Com o IGPM é possível termos um panorama da inflação no país, pois ele abrange desde matérias-primas a bens e serviços finais. A partir de seus resultados são feitos cálculos, por exemplo, para reajuste de aluguel, de tarifas públicas e planos de saúde. Se o contrato prevê reajustes baseados no IGPM, o valor do aumento não pode ser maior do que aquele apontado pelo índice.
Como é feito o cálculo
O IGPM é calculado do dia 21 de um mês até o dia 20 do mês seguinte. O cálculo é realizado a partir do IPA-M (Índice de Preços por Atacado – Mercado), IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado) e INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado). Cada índice possui um peso no cálculo – 60%, 30% e 10%, respectivamente.
Estes indicadores abrangem tudo que é produzido e consumido no país, como alimentos, materiais de construção, remédios e transportes. O IGPM abrange todas as classes econômicas, sem nenhuma restrição de renda, o que faz com que ele seja o índice mais completo de cálculo de inflação.
O IGPM em 2011
A projeção da inflação para 2011 é de 6,31%, enquanto a meta é de 4,5%. A projeção é calculada por analistas de mercado, como a própria Fundação Getúlio Vargas. A meta, por sua vez, é estabelecida pelo Governo Federal.
Os reajustes baseados no IGPM são, geralmente, aplicados em janeiro do ano seguinte ao cálculo. É importante ficar atento a estes valores. Caso você perceba abuso em algum reajuste, denuncie ao Procon.
Inep MEC
Inep MEC
O Ministério da Educação, ou simplesmente MEC, existe desde 1930, quando também era responsável pela saúde pública e assistência hospitalar. À época, o órgão era conhecido como Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública.
Na década de 1950 foi criado um Ministério exclusivo para a saúde, e o MEC se tornou Ministério da Educação e Cultura. Em 1985 foi criado um ministério exclusivo para a Cultura, e o MEC, apesar de ter mantido sua antiga sigla, se tornou apenas Ministério da Educação.
Atribuições
O MEC é responsável por gerir toda a educação escolar brasileira, da infantil à superior. O Ministério também é responsável por definir e executar políticas nacionais de educação e desenvolver sistemas de inclusão como a educação indígena e a educação do campo.
Para dar conta de tantas atribuições, o Ministério da Educação se subdivide em diversos órgão subordinados, como o Conselho Nacional de Educação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, conhecido como Inep.
O que é o Inep
O Inep é uma autarquia do MEC, ou seja, possui níveis elevados de autonomia administrativa. A função do órgão é realizar pesquisas e avaliações sobre o sistema educacional do Brasil. Os resultados obtidos pelo órgão são utilizados no desenvolvimento de políticas públicas para a educação brasileira.
Atividades
O Inep possui diversas atribuições, como o Censo Escolar, que é realizado anualmente, o Censo do Ensino Superior, que reúne informações sobre o ensino presencial e a distância, e a Avaliação dos Cursos de Graduação, que atribui notas aos cursos do Ensino Superior e pode até descredenciar cursos em caso de sucessivas avaliações negativas.
Saiba mais
Para conhecer mais sobre as atribuições do Inep, acesse o site do Ministério da Educação e, no menu “Governo”, acesse a opção Inep. No site é possível conhecer as ações do órgão e ter um panorama sobre a Educação Básica e Superior do país.