Guia de Carreiras – Cinema

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Sobre Guia de Carreiras – Cinema

Guia de Carreiras – Cinema

Conhecido como a sétima arte, o cinema fascina pessoas de todas as idades. Não é à toa que os cursos superiores de cinema estão entre os mais concorridos do Brasil. Na USP, por exemplo, é comum que o vestibular para Cinema seja o terceiro mais concorrido, perdendo apenas para Jornalismo e para Publicidade e Propaganda.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o Brasil tem, ao todo, 26 cursos de Cinema. Segundo Henrique Finco, subcoordenador do curso na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), existem dois eixos principais na formação superior em Cinema.

Crítica e produção

No curso de Cinema, os alunos aprendem duas coisas essenciais: a crítica e roteiro, para quem prefere a parte teórica do cinema; e a produção, para quem gosta mais da prática. Os dois eixos, entretanto, são complementares: eles se completam, ao invés de se excluírem.

Todos os alunos do curso de Cinema estão completamente aptos a atuar com a teoria e a prática. A escolha do eixo se dá para que cada um possa se aprofundar mais em algum das áreas, através de disciplinas específicas oferecidas no curso.

O professor Finco explica que, na grande maioria das vezes, o aluno que acaba de entrar no curso de Cinema costuma ter preferência pela produção. Mas, nos primeiros meses de aula, muitos acabam se interessando mais pela parte teórica, começando a pensar em uma carreira acadêmica.

O curso

Como era de se esperar, quem entra num curso de Cinema precisará assistir a muitos filmes, principalmente nos primeiros semestres de aula, quando é essencial que os acadêmicos se familiarizem com documentários, filmes clássicos e históricos de diversas tendências. Por isso, muitas vezes, o acadêmico de Cinema acaba nem tendo tempo para ver os lançamentos da indústria.

Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a grade curricular é um pouco diferente: no início, os alunos têm disciplinas mais teóricas e básicas, com ênfase na criatividade. Depois deste período, vêm as disciplinas técnicas, como roteiro, montagem e fotografia.

Polivalente

Na ECA (Escola de Comunicação e Artes) da USP, os estudantes, além de uma formação clássica em cinema, aprendem também sobre televisão e rádio. De acordo com Esther Hamburger, chefe do departamento de Cinema da instituição, a intenção é formar profissionais polivalentes, que tenham domínio sobreestas diferentes mídias.

De acordo com a Abraci (Associação Brasileira de Cineastas), um dos problemas da área é que os profissionais dificilmente têm uma remuneração fixa. O que acontece, geralmente, é que os ganhos sejam calculados com base em projetos isolados. Ou seja, na maioria das vezes apenas os professores têm ganhos estáveis.

Contudo, a carreira de roteirista, por exemplo, tem sofrido uma constante valorização. De acordo com o sindicato dos roteiristas, um profissional da área recebe em média algo em torno de R$17 mil por projeto. A valorização se deve, principalmente, pelo baixo número de profissionais qualificados disponíveis no mercado brasileiro. O roteiro é considerado uma das partes mais difíceis da produção, o que exige bastante de quem se dedica a este setor.

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