Enchente em Santa Catarina

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Enchente em Santa Catarina

Enchente em Santa Catarina

Todos os anos os catarinenses ficam apreensivos com os possíveis problemas causados pelas chuvas. Diversas cidades são afetadas pelas cheias e por desmoronamentos. As chuvas são frequentes entre os meses de setembro e novembro na região.

Contudo, em 2008, a proporção dos problemas foi bem maior: a tragédia ocorrida por causas naturais foi também caracterizada pelo descaso social.

Impacto da Enchente em Santa Catarina

Chuvas em Santa Catarina

A enchente de 2008 de Santa Catarina teve maior impacto na região do Vale do Itajaí, margeada pelo Rio Itajaí-Açú, e treze municípios chegaram a entrar em estado de calamidade pública, sendo que outros sessenta se mantiveram em estado de emergência – muitos de outras regiões do estado, como o litoral. As cidades mais afetadas foram Gaspar, Blumenau, Jaraguá do Sul, Indaial, Pomerode, Itajaí, Luiz Alves, Ilhota, Benedito Novo, São Pedro de Alcântara e Florianópolis.

No total, 16 municípios registraram mortes. 78 mil pessoas ficaram desalojadas e mais de 50 mil precisaram deixar por algum momento suas casas. 1,5 milhão de pessoas foram atingidas direta ou indiretamente – de acordo com a Defesa Civil. 135 pessoas morreram nas enchentes de Santa Catarina.

Inundacoes em Santa Catarina

Além do excesso de chuva durante todo o mês que precedeu a tragédia, o solo das encostas ficou encharcado, causando desabamentos com a erosão, o que piorou bastante a situação. Bairros e cidades inteiras ficaram isolados e incomunicáveis.

Desespero e desolação

Comunidade e ruas inteiras foram destruídas, soterradas pelos desbarrancamentos ou submersas. A enchente de Santa Catarina ocorrida em 2008 foi considerada o maior desastre urbano de Santa Catarina de toda a história e um dos maiores do Brasil. A retirada dos atingidos foi dificultada pela falta de informações e pelas péssimas condições de chegada aos locais.

Medidas contra as enchentes em Santa Catarina

Enchentes 2013

Ainda muitos investimentos precisam ser realizados para que se promovam ações contra as enchentes em Santa Catarina. Em Blumenau, por exemplo, desde a enchente de 1923, que não foi tão aterradora quanto outras já ocorridas, se discute sobre providências sistemáticas de alerta e prevenção.

Se de um lado, as entidades públicas precisam investir em programas de alerta e combate às catástrofes naturais, como as enchentes de Santa Catarina; por outro, estes mesmos desastres não tem tido reflexos no comportamento das comunidades – muitas moradias ainda são construídas em área inclinadas (como morros) e de risco de cheias (ribeirinhas) de forma irregular.

Reconstrução

A reconstrução do estrago, em relação ao que se vê em outras situações parecidas no Brasil, foi rápida após as enchentes de Santa Catarina. Vários prédios populares foram erguidos e entregues aos seus novos moradores em menos de dois anos. Durante este tempo, abrigos provisórios foram construídos para abrigar aqueles que perderam suas casas e seus pertences, assim como foram distribuídas quantias para alugueis sociais.

Em Blumenau, cidade que já passou por diversas das enchentes de Santa Catarina, a operação de limpeza passou a ocorrer ao passo em que os níveis do rio se normalizavam.

Reconstrucao de Santa Catarina Melhorias em Santa Catarina

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