Transtornos alimentares

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Transtornos alimentares

Transtornos alimentares

Os transtornos alimentares (TA) ou distúrbios alimentares são expressões utilizadas para designar qualquer tipo de hábito excessivo que prejudique a saúde do indivíduo e esteja relacionado com a forma que ele se alimente. Não raro, se apresentam na infância, adolescência e juventude, quando os pacientes estão inicialmente expostos a padrões irreais de beleza e adequação uniformizada sobre ser saudável, estar dentro do peso correto, ser considerado atraente, etc.

Esse é um problema muito ligado também à auto estima, principalmente das mulheres, que ainda são vistas mais pela sua beleza (como se vestem, quanto pesam) do que pela competência no que fazem. Estimativas indicam que esses transtornos atingem entre um até quatro por cento da população mundial. Cada vez mais campanhas vem tentando conscientizar não apenas os jovens, mas penalizar as próprias indústrias de diferentes produtos (cosméticos, roupas, acessórios) para uma imagem mais amigável quanto a tolerância aos diferentes tipos de formatos corporais – nem todas são altas, magras, loiras, de manequins que variam entre o trinta e quatro e o quarenta.

Alguns dos transtornos incluem: anorexia (a não ingestão de alimentos e excesso de atividades físicas para perda calórica), bulimia (alimentação de forma compulsiva com indução de vômito pouco tempo depois, mantendo uma sensação de estômago cheio, mas sem dar tempo para digestão e absorção de nutrientes), ortorexia (compulsão e obsessão apenas por alimentos considerados saudáveis e puros, evitando ingestão de qualquer outro que também tem consequências benéficas para o organismo), pica (ingestão de objetos ou substâncias não consideradas alimentos, como raízes, terra, tecido, etc.), vigorexia (excesso de atividade física, considerado um tipo de transtorno obsessivo compulsivo – TOC), entre outros de menor incidência.

Mais informações

As principais causas dos transtornos alimentares estão ligadas às diferentes estabilidades em relações familiares, escolares, sociais em geral, bem com baixa auto-estima e grandes expectativas referentes ao físico individual. Geralmente ocorre também em famílias com histórico de outros transtornos alimentares ou preocupação excessiva com o peso, depressão e transtorno bipolar, além de traços de personalidade (perfeccionismo, impulsividade, etc.) e hábitos freqüentes de dieta, por pressão social ou familiar.

O comportamento também é um bom indicativo na hora de definir o transtorno alimentar, visto que o indivíduo em questão tem uma preocupação excessiva com a sua imagem e o peso, frequentemente traz esses assuntos e o de exercícios físicos como conversas rotineiras, bem como seu objetivo de perder peso e os métodos utilizados, demonstra constante insatisfação com sua massa corporal, se compara com outras pessoas.

Embora não haja uma cura (é uma doença como o alcoolismo, que a qualquer momento pode voltar) existem diferentes ações de apoio, principalmente relacionado com o psicológico do paciente. Consultas freqüentes com psicólogos ou terapeutas podem ser a resposta para uma maior aceitação do próprio corpo, bem como identificação das origens do distúrbio.

O tratamento mental deve ser acompanhado de outro nutritivo e também o médico, o que significa o envolvimento de um cardápio adequado, uso de antidepressivos e afins, bem como abertura para o diálogo e aceitamento de que o distúrbio alimentar existe.

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Existem vários tipos de transtornos alimentaresv
Eles podem acarretar vários problemas de saúdeEles podem acarretar vários problemas de saúde

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