Guia de Carreiras – Oceanografia

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Sobre Guia de Carreiras - Oceanografia

Guia de Carreiras – Oceanografia

Interesse por animais aquáticos e muita disposição para trabalhar embaixo d’água são algumas exigências para se atuar com oceanografia. Contudo, os profissionais precisam também ter diversos conhecimentos das ciências exatas. Uma das principais funções do oceanógrafo é promover a interação do ambiente terrestre com o marinho e, para tal, são indispensáveis conhecimentos de física, matemática e química. A interação entre estes ambientes é realizada em mangues, costões rochosos e praias. O curso, que costuma ter duração de quatro anos, também permite que o profissional aprenda a promover o bem-estar de animais marinhos.

Sobre Oceanografia

Ricardo Cardoso, oceanógrafo no Aquário de São Paulo, explica que o profissional deste setor deve ser multidisciplinar, ou seja, dominar campos como a biologia, a geologia e a física. Com a química, por exemplo, o oceanógrafo pode entender a imensa quantidade de elementos químicos que compõem a água do mar.

A física auxilia na compreensão da dinâmica dos oceanos, como corrente, marés e ondas. Com a geologia, o profissional aprende sobre o solo e as formações rochosas dos mares e, com a biologia, é possível adquirir conhecimentos sobre a complexa vida marinha.

Mercado de trabalho

O curso de oceanografia é bastante difícil, mas o profissional tem uma grande recompensa ao término da graduação: o mercado de trabalho. Há pouquíssimos profissionais habilitados no Brasil, algo em torno de dois mil. Além do mais, o mercado tem apresentado um aquecimento nos últimos anos. Curiosamente, às vezes o próprio mercado de trabalho desconhece o trabalho do oceanógrafo. Segundo Ricardo Cardoso, existem alguns setores, como o poder público, que ainda não aprenderam a atuar com os profissionais deste ramo.

Para Ricardo, seria muito importante que qualquer cidade litorânea tivesse oceanógrafos em seus corpos técnicos, pois este profissional é muito mais qualificado para integrar o oceano e a região costeira. Outros setores que podem empregar oceanógrafos são ONGs e empresas de consultoria. Qualquer empresa cuja atividade gere impacto ambiental em ambientes marinhos precisa das habilidades do oceanógrafo para minimizar estes danos.

A profissão de oceanógrafo ainda não é regulamentada no Brasil. Portanto, não há definições de piso salarial para a categoria. A Associação Brasileira de Oceanografia trabalha, atualmente, no desenvolvimento de um conselho para trabalhar na regulação da profissão.

O curso

Dentre as disciplinas do curso de oceanografia podem encontrar tecnologia de pesca, poluição marinha e manejo de recursos vivos. Os acadêmicos também precisam aprender noções de cartografia e meteorologia. O estágio é obrigatório, ou apenas recomendado, dependendo de cada instituição. Há poucos cursos de oceanografia no Brasil, principalmente porque é imprescindível que as universidades se localizem em regiões costeiras.

O melhor curso do país, de acordo com Guia do Estudante, é o da Furg, no Rio Grande do Sul. Outros cursos bem colocados são os da Univali, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina; o da Uerj, no Rio de Janeiro; além de UFBA, UFPE, UFES e UFPR. No site do Guia do Estudante é possível acessar a lista completa de cursos de oceanografia no Brasil e suas respectivas classificações.

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