Fusão Banco Real

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Fusão Banco Real

Fusão Banco Real

O Banco Real teve início como Banco de Minas, uma instituição financeira fundada em 1925, no estado de Minas Gerais, por Clemente Faria. Alguns anos mais tarde, mais especificamente a partir de 1934, o Banco de Minas passou a incorporar diversas instituições financeiras e em 1971, Clemente Faria decidiu dividir seu banco entre os dois filhos, Gilberto e Aloísio. Este ficou com a parte que passou a se chamar Banco Real e transferiu a sede administrativa da empresa para o estado de São Paulo.

Na metade de 1998 a organização financeira holandesa ABN Amro Bank comprou o Real e o transformou em uma sociedade anônima. Em 2000 aconteceu a integração entre os dois bancos e o Real passou a se chamar ABN Amro Real. Neste entremeio a organização holandesa adquiriu outros dois bancos, o Bandepe e o Sudameris.

Fusão Banco Real e Santander

No início de 2007 começaram a surgir rumores de que o Banco Real seria vendido. Para impedir que os funcionários do banco se sentissem ameaçados e com medo de perder seus empregos, logo o presidente da instituição financeira tratou de desmentir os boatos e afirmou que se acontecesse um processo de fusão ou incorporação, o Real é que seria o comprador. Estes discursos foram repetidos durante dois meses, até que em maio daquele ano foi anunciado que a organização ABN Amro Bank, controladora do Real, estava no meio de uma disputa entre o banco britânico Barclays e um consórcio firmado entre o espanhol Santander e outros dois bancos de origem europeia, o Royal Bank Of Scotland e Fortis.

Somente em outubro ficou decidido que o consórcio formado por Santander, Royal Bank Of Scotland e Fortis poderia comprar as ações do holandês ABN Amro, controlador do Real. Ao todo 86% das ações foram adquiridas pelo consórcio, num custo total de 71 bilhões de euros. A fusão entre Santander e Real só começou em 2008, após autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Responsáveis pela fusão

Após muitas especulações ficou definido que o responsável por implantar a fusão seria o presidente do Real, Fábio Barbosa. Tal decisão foi importante porque o Santander sempre havia sido percebido como uma instituição agressiva, muito mais preocupada com lucros e metas do que com outras questões. Já o Real tinha como uma das principais características a preocupação com o meio ambiente e as ações de sustentabilidade, que foram mantidas após a fusão.

Para redefinir a imagem do banco espanhol, cujo nome prevaleceu sobre o Real pela presença global, foi criada a campanha “Juntos” e os melhores serviços do Real, além dos profissionais de destaque e os da linha de frente – responsáveis por manter o contato com os clientes – foram mantidos.

Desafios após a fusão

Quando acontece uma fusão entre duas empresas, é bastante comum que os clientes se sintam prejudicados. E foi exatamente isto que aconteceu na fusão entre Real e Santander. Em 2011 o Santander liderou por diversos meses o ranking de reclamações no Banco Central. Os clientes reclamaram, em suma, de débitos não autorizados e operações não reconhecidas.

Além disso, de acordo com o PROCON de São Paulo, de 695 reclamações relativas ao Santander que se tornaram processos administrativos, 79% delas não foram solucionadas pelo banco antes do fim do recurso. Quando o Real ainda estava ativo, as reclamações raramente se transformavam em processo administrativo, pois o banco se preocupava com o relacionamento com os clientes. Para reverter a situação, o banco espanhol se comprometeu a reduzir as reclamações e mudar sua postura com relação à resolução das mesas.

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