Festival de Verão de Salvador
O Festival de Verão de Salvador é um evento de música que acontece na capital baiana desde 1999. Ao contrário do que se possa imaginar, não apenas artistas de axé ou samba se apresentam no festival, e sim cantores e bandas dos mais diversos estilos musicais, muitos deles advindos do exterior.
O evento de música é considerado um dos maiores do país e sempre acontece no final de janeiro ou no início de fevereiro no Parque de Exposições de Salvador, conhecido por sediar grandes shows e também eventos agropecuários.
O festival foi se modificando ao longo dos anos para proporcionar uma experiência de lazer cada vez mais completa para os frequentadores. Atualmente, além de sirenes indicando o início e o fim dos shows, o evento conta com praça de alimentação, caixas eletrônicos, loja oficial, em que são vendidas camisetas, bonés e outros acessórios exclusivos, postos médicos, UTI de plantão, posto de achados e perdidos e juizado de menores. E para garantir a segurança e o conforto do público, policiais militares e civis, bombeiros e oficiais de justiça trabalham no local nos vários dias do evento.
Primeiras edições
A primeira edição do evento aconteceu em 1999 por iniciativa da iContent, empresa pertencente à Rede Bahia, e contou com apresentações principalmente de artistas de axé music, todos brasileiros. Passaram pelo palco grandes nomes do segmento como Daniela Mercury, É o Tchan, Banda Eva, Timbalada e Chiclete com Banana, além de bandas de reggae, como a responsável por abrir o evento, Natiruts (que na época se chamava Nativus) e de pop rock, como Jota Quest e Pato Fu.
Em 2000 a novidade do evento foi a vinda de artistas internacionais, entre eles Men at Work e Westlife, a criação de um palco paralelo e da arena de esportes radicais. No ano seguinte o destaque do festival ficou por conta de Chico Buarque, que se apresentou pela primeira vez no evento, e dos novos palcos paralelos, entre eles Mundo Nativo e Mercado Pop.
Novidades do festival
Em 2002 o festival passou a demonstrar preocupação com questões sociais e firmou parceria com a Unesco na disseminação de paz e não-violência e também inaugurou dois camarotes. Em 2004, os organizadores lançaram uma campanha arriscada, mas que gerou bons resultados. Com o slogan “compre no escuro”, o objetivo era comercializar os ingressos sem divulgar os nomes dos artistas que se apresentariam. Mais de treze mil pessoas literalmente compraram a ideia.
A partir de 2006 o festival começou a cumprir os oito objetivos do milênio da ONU e passou a ajudar instituições de caridade e a promover ações de cidadania. No ano seguinte o número de dias de apresentações foi reduzido de cinco para quatro e cada vez mais pessoas passaram a acompanhar os shows.
Atualmente o festival continua engajado em ações sociais e de preservação ao meio ambiente, como repasse de parte da renda para instituições de caridade e reciclagem do lixo.
Site oficial
O festival conta com um site oficial que tem a vantagem de permanecer no ar mesmo depois que os shows acabam. No portal é possível conhecer a história do evento, conferir o mapa do local e o line-up da última edição, além de cuidados a serem tomados e promoções exclusivas.